Foi um esforço coletivo elaborado por militantes e pesquisadores que apóiam essa causa justa.
Este trabalho tem o apoio da Campanha Global pelo Retorno a Palestina. Por um Estado Palestino Independente, laico e democrático, do Mediterrâneo ao Rio Jordão, onde possam viver em paz e com igualdade de direitos judeus, cristãos, muçulmanos, drusos, ateus, etc. Clique aqui e acompanhe!
Limpeza étnica segue após 70 anos, diz jornalista palestina sobre ataques de Israel
Até a tarde do dia 14 de maio de 2018, ao menos 52 palestinos foram mortos e 2,4 mil ficaram feridos na Faixa de Gaza após repressão de Israel aos protestos contra a transferência da embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém — a representação diplomática estadunidense estava sediada na capital de Israel, Tel Aviv.
O ataque israelense ocorre na véspera da data conhecida como al-Nakba ("A catástrofe" em árabe), que marca o início do processo de expulsão de palestinos de suas terras após a criação do Estado de Israel, em 15 de maio de 1948.
Para a jornalista palestina-brasileira Soraya Misleh, os assassinatos nesta terça-feira evidenciam que a limpeza étnica persiste sem cessar há sete décadas. O pai de Soraya é um dos 800 mil palestinos expulsos durante a Nakba. Hoje, ela coordena a Frente em Defesa do Povo Palestino e integra a campanha global de BDS (Boicote – Desinvestimento – Sanções) à Israel no Brasil.
"É preciso que o mundo enxergue isso de uma vez por todas e fortaleça a solidariedade aos palestinos", afirmou ela, que considera como uma provocação a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, em transferir a embaixada e reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
No dia 15 de maio de 2018, para relembrar os 70 anos da Nakba, movimentos pró-palestina convocaram um protesto em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na Avenida Paulista em São Paulo (SP). As entidades denunciaram o genocídio e se solidarizar com a causa palestina na frente da federação.
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