Os trabalhadores estão em pânico. Um estrondo de grande intensidade aconteceu quando companheiros estavam no nível 416.
Mesmo com toda ansiedade e preocupação, a empresa não retornou qualquer explicação sobre o que teria ocasionado. Outra grande preocupação, a rota de fuga do 416 estava interditada por mais de dez dias. Chocos caiam na rampa principal, abaixo da 416. Na 36 se mostra urgente a necessidade de bater choco. Providências anunciadas não foram tomadas. Nos níveis 283 e 291 (TR) aconteceu desplacamento de choco. As pistas dentro da mina estão intransitáveis, sobretudo no bloco E (nível 350), fundo da mina. Toda a a rampa está com as pistas ruins, ventilação precária no bloco E (nível 350).
Sem providências necessárias urgentes, imagina-se quais seriam as penalidades que a empresa poderá sofrer, caso aconteça uma tragédia que mutile ou tire a vida de companheiros. As graves questões estão postas, mas sem iniciativas da empresa para solucioná-las.
Os trabalhadores apontam também problemas sérios de vazamentos em todos os equipamentos da mina (jumbo, scaler, carregadeiras e outros), num processo agressivo de sucateamento.
Caso perdure tal situação não cabe outra alternativa ao Sindicato que chamar uma fiscalização dos órgãos competências, como Superintendência Regional do Trabalho e Ministério Público do Trabalho.