O Sindicato vem recebendo foprte pressão dos trabalhadores, afirmando que não querem fechar Acordo sem o Vale Alimentação e dispostos a um enfrentamento pelo direito.
O Vale Alimentação foi a grande luta dos trabalhadores, infelizmente negada de forma inflexível pela Kinross, mas a categoria volta a pressionar o Sindicato para buscar de todas as formas este benefício, diante da grande dificuldade dos salários para sustento familiar.
Enquanto os trabalhadores na Kinross enfrentam a resistência da empresa em conceder o Cartão Alimentação, várias empreiteiras que prestam serviço para a empresa forenecem o benefícios para seus contratados. Trabalhadores com e sem cartão alimentação convivem na Kinross, demonstrando a insensibilidade da empresa. Devemos destacar que o Cartão Alimentação é um benefício que recebe incentivos do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), do governo federal e mesmo assim a Klnross teima em não alimentar seus trabalhadores, causando um grande nível de frustração e insatisfação com a empresa.
CESTA BÁSICA COMPROMETE QUASE TODO O SALÁRIO
O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica passou de 109horas e 01 minuto, em agosto, para 108 e 02 minutos, em setembro.
Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto de 7,5% referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu em média, em setembro deste ano, 53,09% do rendimento líquido para adquirir os produtos alimentícios básicos, e, em agosto, 53,57%.
Em setembro de 2023, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.280,93 ou 4,76 vezes o mínimo de R$ 1.320,00.
