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DEMISSÃO EM MASSA NA NEXA PROVOCA COMOÇÃO E SOFRIMENTO EM PARACATU
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SINDIEXTRA discute o assunto nos ministérios da Indústria e Comércio e Minas e Energia

Dirgentes do SINDIEXTRA, acompanhados do presidente da Confederação Nacional do Ramo Químico (CNQ), Geralcino Teixeira, e do presidente da Industri ALL Global Brasil, Aroaldo Oliveira da Silva, foram recebidos em Brasília, pelo secretário do Ministério da Indústria, Inovação, Comércio e Serviço, Wallace Moreira, na última quarta-feira, e já tem agendada audiência no dia 4 de abril, em Brasília, com o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral (SGM), do Ministério de Minas e Energia, Vitor Eduardo de Almeida Saback, ampliando a discussão junto ao Governo Federal sobre a trágica decisão da Nexa em fazer demissão em massa em Paracatu para ajustar seus interesses na exploração mineral.

Na primeira reunião, o representante do governo se mostrou bastante sensível ao grave problema enfrentado não apenas pelos trabalhadores diretos da Nexa (cerca de 400) e terceirizados (cerca de 500) com a perspectiva de desemprego, mas também com os impactos sociais da medida para o próprio município de Paracatu. Foram levantadas pelo secretário ministerial, Wallace Moreira, todas as informações sobre a operação de extração mineral em Paracatu, dados que serão compartilhados com informações do Sindicato ao Ministério do Trabalho e Emprego.

Além das incursões do Sindicato nos ministérios em Brasília, solicitação de acompanhamento do Ministério Público do Trabalho, procuramos mobilizar os poderes constituídos sobre os graves impactos da demissão em massa em Paracatu, alertando a Prefeitura Municipal, a Câmara de Vereadores, associações representativas e os meios de comunicação do município, sobre a crise que se instala crise com menor arrecadação de impostos da mineradora, queda de consumo no comércio, que usufrui dos salários e benefícios econômicos sociais que deixam de existir.

Os trabalhadores atingidos comparecem ao Sindicato atordoados, muitos doentes, depois de longos anos trabalhando em mina subterrânea, companheiros com 40 anos, mas com aparência de 60 diante do profundo desgaste da sua saúde em condições insalubres de trabalho.

Rogério Ulhoa presidente do Sindicato, lembra que não podemos admitir que uma atividade exploratória de grande lucratividade, não esgote toda a riqueza e deixe apenas um buraco e gente sofrida por onde passa.

Procuramos demonstrar às autoridades governamentais, tanto em Brasília quanto em Paracatu que a mineração, atividade agressiva e que deixa sequelas aos trabalhadores e ao próprio município, precisa de regras justas de desenvolvimento sustentável e responsabilidade ambiental e social.

          

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