O presidente do SINDIEXTRA, José Rogério Ulhoa, reuniu-se no último dia 6 de março, na Kinross com o gerente de RH, Eduardo Silva, o engenheiro SR, Erick Oliveira e, o gerente SR de Projetos e Barragens, Antônio Ribeiro, quando protocolou um ofício do Sindicato em que cobra relatórios e todos documentos relativos às condições da barragem da empresa, que teve sua estabilidade contestada publicamente em meios de comunicação de massa em decorrência de fissuras em sua estrutura.
A iniciativa do Sindicato cumpre sua obrigação de cobrar segurança não apenas para os trabalhadores, como para toda a comunidade, além do meio ambiente, participando de todo processo necessário para impedirmos a ocorrência de tragédia como a de Brumadinho, em janeiro do ano passado.
A ação do Sindicato é tomada com profundo senso de responsabilidade pelos empregos e integridade sustentável da empresa em plena condição de segurança.
Na reunião, o Sindicato cobrou documentos, além de buscar da empresa posicionamento de total transparência e responsabilidade social.
A suspeita de instabilidade da Barragem Eustáquio, da Kinross Brasil Mineração, que abriga 750 milhões de litros de rejeitos, acendeu o sinal de alerta após um boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar de Meio Ambiente, sendo amplamente divulgado por meios de comunicação.
Boletim de ocorrência da Polícia Militar registrou fissuras e trincas na barragem
Neste BO, os policiais em patrulhamento pela estrada Machadinho, próximo à barragem, relataram ter visto as fissuras e trincas. A empresa, no entanto, alegou que se tratava de um processo normal de erosão superficial, causado pelo volume de chuvas e afirmou a estabilidade da barragem é monitorada 24 horas diárias.