Barragens | MP EXIGÊNCIAS ONDE KINROSS FICARIA IMPOSSIBILITADA DE MANTER SUAS OPERAÇÕES | As principais são:
- Deixar de dispor rejeitos de mineração nas barragens Eustáquio e Santo Antônio, para não aumentar o seu volume;
- Adoção de medidas para garantir segurança e estabilidade de todas as estrutura até descaracterizar as barragens de rejeitos;
- Apresentar projeto de descaracterização à Justiça e órgãos competentes num prazo de 60 dias;
- Detalhar planos de evacuação e reassentamento, identificando a área a ser evacuada com delimitação geográfica georreferenciada, com todas as comunidades, construções, habitações e imóveis atingidos, cursos dágua, áreas de interesse ambiental, acidentes geográficos etc;
- Esclarecer sobre o risco do processo de descaracterização atual e futura, níveis de emergência das barragens, retificando a níveis cabíveis;
- Contratação de auditoria técnica independente no prazo de 60 dias para prestar auxílio aos órgãos ambientais competentes na análise do projeto e acompanhar a descaracterização das barragens;
- Encaminhar relatórios trimestrais detalhados aos órgãos competentes (ANM e FEAM) sobre os trabalhos desenvolvidos;
- Apresentar no prazo máximo de 60 dias diagnóstico sobre impactos ambientais e sociais;
- Apresentar no máximo em 30 dias estudo de dispersão de pluma de contaminantes no pior cenário de ruptura, projetando a contaminação dos ribeirões Santa Rita, São Pedro e Entre Rios, ao longo das bacias dos rios Paracatu e São Francisco;
- Cronograma próprio de plano de contenção de sedimentos e contaminantes no caso de ruptura;
Estudo técnico, em 30 dias, identificando:
a) o quantitativo e mapeamento de propriedades e população diretamente afetadas pela passagem da mancha de inundação devido a impossibilidade de captação de água nas bacias dos ribeirões Santa Rita, São Pedro e Entre Ribeiros; b) avaliação de impactos nas captações de água e de irrigação; c) plano de abastecimento de água para as propriedades que ficarão sem possibilidades de captação de água contaminada; d) cadastramento socioeconômico da população à jusante das suas barragens;
- Consolidar em 60 dias os estudos de ruptura hipotética de todas as estruturas de seu empreendimento, considerando o cenário mais crítico, com posterior submissão do mesmo a avaliação de empresa de consultoria para emissão de um “peer review”, dada a magnitude dos volumes mobilizados e as áreas envolvidas nas rupturas;
- Bloqueio de valores encontrados nas contas da Kinross em valor não inferior a R$ 100 milhões, para serem utilizados exclusivamente na reparação de danos ambientais e sociais;
- Condenação da empresa por dano moral coletivo em razão dos impactos dos riscos desproporcionais por suas estruturas à população e aos recursos naturais.
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